Vivo e sobrevivo dentro desta bolha, bolha que ninguém vê, sou apenas mais um fruto da minha ingenuidade. Vá, agora sim, tirem-me esta fenda que me tapa os olhos, limpei-me a poeira que se entranha entre eles, descolem-me as pestanas para que possa ver, troquem o sinal vermelho pelo verde, não deixem as minhas pálpebras fecharem, tirem-me o sinal de stop da frente, esfreguem-me o que quero na minha cara, por favor deixem-me só ver aquilo que quero. Ou aquilo que me faz bem. Eu quero, mas o meu querer não quer aquilo que a minha pessoa quer.
2 comentários:
Cara, os seus textos estão ficando cada vez melhores...
:)
adorei :)
faz muito sentido tudo o que escreveste, é de uma disponibilidade imensa !
beijinho.
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