A paixão não é para gente fraquinha, ou sentimentalista, como se costuma dizer num tom pejorativo. A cada nova relação, todas as dores de amor sofridas no passado e que se carregam numa grande mala, se tornam vivas novamente. E neste ambiente de tensão, a mais inofensiva das frases provoca uma guerra nuclear de palavras e acusações. Por isto tão poucas as vezes se chega ao amor. Porque na batalha entre o medo e a paixão quase sempre ganha o primeiro. E o amor, esse, fica para uma próxima tentativa, quando a idade já não permita que a memoria das experiências passadas se materialize em medo.
QA
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